domingo, 28 de fevereiro de 2010


Ganhei de presente do meu primo italiano, Rocco, este livro.
Sabedor do meu gosto, acertou em cheio.
O livro de Bruno Tinti, procurador italiano, descreve desvios de função que ocorrem, "senza dubbio", no mundo inteiro: a produção legiferante voltada ao atendimento de interesses individuais dos políticos, dos lobistas, etc, ou seja, como no famoso bordão brasileiro, o ato de "legislar em causa própria".
Denunciando a situação italiana, perfaz críticas à ingerência da política na feitura de leis com o escopo único de beneficiar interesses individuais, incobrir crimes ou absolver "amigos".
É um livro que deveria ser lido por magistrados, parlamentares, políticos e pela população em geral, para se ver que os problemas, hoje em dia, não são mais isolados, e sim, globalizados. O mesmo problema que acontece hoje na Itália, país pertencente à União Européia, acontece aqui no nosso Brasil!
E mais, devem ser lidas as sugestões para uma reforma nos poderes, a fim de coibir esses abusos! São válidos, igualmente, para todo o mundo!
Fica a dica de leitura. Maiores informações, acessar o link: http://toghe.blogspot.com/2009/02/la-questione-immorale-il-nuovo-libro-di.html

Relatório da ONU sobre a situação dos povos indígenas no âmbito mundial.

Muito se fala em direitos das mulheres, dos negros, enfim, sobre os direitos das minorias.
Criam-se cotas, programas sociais e destinam-lhes investimentos econômicos.
Mas, aonde estão os direitos do indígenas?
Sim, porque eles foram dizimados desde a colonização portuguesa e subjugados pelas políticas governamentais de aculturação.
Desta situação de inferioridade e submissão em que foram colocados, o resultado está bem demonstrado no recente relatório da ONU sobre a situação dos povos indígenas pelo mundo.
No Brasil, ainda há resquícios de políticas aculturantes e assistencialistas.
Não obstante, alguns povos começam a querer caminhar com suas próprias pernas e resgatar não só sua cultura, sua língua, mas sua dignidade, sim fazer uso dos direitos humanos que também lhes são conferidos!
Sim, direitos humanos! Direitos econômicos, políticos e sociais!
Creio não haver mais espaço para vitimização, mas para reação desses povos, no caminho de uma economia sustentável e da valorização de suas culturas!
Se o homem branco, o homem negro, as mulheres em geral, quando buscam seus direitos enquanto grupos, recebem o apoio e o aplauso mundial, está na hora dos indígenas se unirem e de fazer respeitar comu humanos!
Liana Memória - Sociedade Nheengatu
Veja o relatório da ONU:
http://www.un.org/esa/socdev/unpfii/documents/SOWIP_fact_sheets_ES.pdf
**Foto: arquivo pessoal